Vários órgãos de comunicação social têm vindo a discutir mais um caso de plágio em teses de Mestrado, cometido por atuais membros de grandes partidos políticos. O caso não é inédito, e, só na Alemanha, já foram denunciados vários casos, como o de Karl-Theodor zu Guttenberg e Annette Schavan. No entanto, do ponto de vista de linguista forense, a situação é bem mais complexa. Nesta notícia (que partilho), não se entende minimamente o que foi plagiado e o que não foi. É função dos linguistas forenses conseguirem distinguir o “trigo do joio”, aquilo que é plágio daquilo que não é. Nem tudo o que parece é, e muitas acusações de plágio são apenas casos de sobreposição textual. Não quero, com isto, dizer que é o que acontece neste caso específico. Sem análise, não há resultados conclusivos. Boa leitura!